Algo entre uma santa e uma pilantra. Quero uma emoção paralítica. O mundo me viu brigar, agora vai me ver dormir.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Cada palavra deve ser conduzida com cuidado. Há um amor pela forma de expressão, um que se apega ao papel, à caneta... Um que admira os rabiscos em folhas amareladas. Mesmos as palavras soltas, desconexas, jogadas sem ordem em uma folha lhe parecem caras. De que resulta esse apego que lhe mantém presa a cadernos de histórias que lidas hoje não contam coisa alguma? Busca as referências pelo tempo, pela memória, pelas pessoas que conheceu... O que fica de cada uma dessas experiências são as vozes silenciosas presas no papel. Elas lhe trazem os sorrisos de volta. Elas lhe trazem um sono tranquilo. Mesmo quando constantemente a impedem de dormir. Certas vezes as vozes não lhe importam. O silêncio, ou o som baixo da caneta correndo pelo papel é o que é capaz de tranquilizar o seu dia.
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