segunda-feira, 31 de março de 2008

O que você não vê

É de extrema dificuldade o ser humano conhecer a si mesmo. No que diria então os outros. Quantas vezes já não tentamos tal milagre. Qualquer tipo de relacionamento depende disso. No entanto não há livro, regra, ou conceito capaz de nos definir a personalidade de alguém e quem sabe até os seus próximos passos. E porque diabos não existe? Seria legal evitar em grande número os corações partidos e futuras decepções. Nada do tipo horóscopo ou conhecimento de mãe. Até porque eu não lembro de ter aberto o jornal na página esotérica e ter lido: "Quarta-feira: Ótimo dia para cortar os cabelos e pela tarde sua amiga irá te sacanear". Ou então: "Eu conheço bem o meu filho, ele não seria capaz disso". E lá está, na manhã seguinte, o sabonete de Motel no carro do filho puritano. Eu sugiro um manual, em que cada serzinho traria agarrado consigo ao nascer. Algo de fácil leitura e com permissão para cópias. O meu, creio, não seria nada complicado. Haveria poucos capítulos e no guia de ajuda apenas duas palavra: sinto muito. Sinto muito por ter te dado a chance de acertar. O produto agora foi perdido. Um produto sem garantias! Aceitou, agora confie. Na capa, em negrito e letras garrafais, a frase: LER AS INSTRUÇÕES ANTES DE UTILIZAR O PRODUTO. Porque sinceramente meus amigos, não é por falta de aviso. São perceptíveis os extremos. Cautela e fidelidade, caso contrário tudo se torna altamente inflamável. E me perdoe o INMETRO, nada de manter fora do alcance das crianças. Elas são sempre mais sinceras.

A arte do jogo

Diz a "regra" que o jogo acaba quando a rainha morre. Sem recorrer aos tabuleiros para lembrar disso, fale com Anthony Kieds. Se não se importarem, ou mesmo que se importem, aqui vou eu brincar de ser do contra. Quero implicar mais uma vez (nem primeira e menos ainda última) com o que já foi estabelecido. (Por quem? Por quem? Por quem?) Tá, eu tenho certeza que ainda levarei uma surra feia do senso comum. Ou do grupo de "especialistas em xadrez", se é que isso existe. Tudo bem, que Deus e o esquadrão das ovelhinhas negras me protejam sendo assim. Se queres me ver quebrando a cara, me prove. Mas me prove literalmente! Não no sentido gastronômico ou sexual, que esteja claro. Digamos que eu estarei disposta a ser o teu objeto de estudo. Sabe o que é? A regra acima AQUI não obteve cabimento. Nem aqui e nem nas três gerações passadas. Vai ver seja pelo fato de eu vir de um time de rainhas flexíveis. Rainhas que fizeram hidratante da lama encontrada no fundo do poço. SIM! Aquele mesmo poço com molas. E viu só como ele tinha mesmo? Rainhas com força de um exército todo e capazes do que pra ti, pode ser impossível. E eu não falo só de repartiçoes de pães, de uma xícara só de arroz para o almoço de família aos domingos. E nem somente de sorrisos altamente convincentes que disfarçam o cansaço. Falo das mulheres coroadas e bem resolvidas. Que não se escondem atrás de imagens, mas de muito bem com o espelho. Eu falo dessa realidade. E tá vendo o histórico aí? Serve de aviso prévio. Muito cuidado ao enfrentar alguma dessas rainhas. Se não demonstram fraquezas é porque simplesmente não possuem. Se uma delas se render, não dê as costas tão rapidamente. Rainhas também aprenderam a se fingirem de mortas.

Grito interno


Diz baixinho que não vai demorar. Já disse, não escreva, faça, sem prazos de validade. Nosso tempo acabou. Agora é lei, quero você. Lícito ou não, de imediato é assim, você e eu. Que eles não aceitam? Sim, eu sei. Tudo que é convencional não aceita. Porque vivemos no exagero, alimentados pelo fantástico. Mas vamos cair no real, o que seria todo o resto perto do que somos nós dois? Pare o mundo, dê teu último suspiro, só nos somos o que há de constante. A distância não é amiga. Fiz juras de adiá-la até o dia em que o nosso conto saísse do plano surreal e dias como aqueles tornassem diários. Sou impotente nessa história. Querer aqui não é poder. Fazer o quê com esse sentimento desenfreado que segue dominando repertórios? Fomos podados de toda nossa razão.Essas últimas palavras são algo que já não consigo. Não pareço ser eu mesma. Dessa vez eu me preocupo com tamanha intensidade. Ando querendo me proteger. Não, ocultar. Essa é a palavra que mais faz sentido agora. Ocultando sentimentos, enquanto eu oculto a minha vontade se sair gritando teu nome. Talvez seja tarde. Talvez a data da devolução já tenha encerrado. Pra quem eu envio a carta de reclames do produto? O manual não inclua nenhum termo de "dependência". Eu ando cansada dessa tal insegurança e do seu jogo de esconde-esconde. Mas e aí... E aí surgem os seus retratos. Momentos e sonhos tão perfeitamente cabíveis nestes minutos de solidão. E assim eu me desperso, e quando vejo já é sexta-feira. Lá vem você...

Bom é quando faz mal




Como aquele adesivo já antigo, que consegue manter-se fixo ainda, com alguma dificuldade. É assim que defino essa relação. Nessas alturas já não sei a quem cabe melhor a função de papel em branco. É só uma questão de momento. Mutualismo. 3:20 a.m. Mesmo em vão, houve a tentativa de dar vida a essa folha vazia. Tem orgulhos e oscilações. Mas ainda entendimento e rendição. Com certa dificuldade em admitir sabemos que nos alcançamos. Talvez seja agora a hora em que falo de todas as crises e falhas. Aproveito a oportunidade para explicar, alfinetando. Não. Já não há necessidade. Porque sobrou carinho, porque o ego eleva-se ao saber que o carinho faz diferença. IN-TER-DE-PEN-DÊN-CI-A Percebes o erro aqui? O "i" e o "a", não se separam. Aqui. E volto a dizer, é só uma questão de momento.

Eu andei jogando. Apostei todas as minhas fichas e no final perdi todas. Talvez eu devesse mesmo ter sido mais precavida, quem sabe até ter montado uma estratégia, analisado melhor os adversários... Talvez não. Eu perdi as fichas. As fichas se foram dando espaço para a experiência, para algum tipo de orgulho. Não desejo voltar atrás. Não mesmo. Terei mais audácia na próxima rodada. E sinceramente, não acredito que as regras façam diferença agora. Deixarei de estudá-las, sendo assim. Nesse jogo, esqueça a sorte, o que é objetivo e os próximos passo. Te envolva e não te arrependas. Segure firme esses dados, é a tua vez...

Eu gosto de jogos e perder nunca foi mesmo minha cara, cicatrizes são disso mesmo. Então que os jogos comecem ...

Autodestruição


É hora mesmo de parar... Parar de agir automaticamente e rever o que realmente vale a pena. Pensar demais trás cabelos brancos. Pensar de menos trouxe consequências. Fui o impulso desde o momento em que as coisas mudaram na minha vida. Eu tirei proveito de tudo, transformei as decepções em aprendizado, detalhes em prioridade e engoli cada minuto de cansaço. Não tinha dado vez ao vazio. Agora eu sei que não era só uma questão de ocupacão. Incorporar um personagem qualquer e adquirir fôlego não bastariam. É hora mesmo de perceber as cicatrizes... Ninguém é tão bem resolvido que não sinta, já disse certa vez o poeta. Só que o poeta quis ser super-homem e não se incluiu. E mesmo que vasculhes todo esse enredo e procures achar se foi pretensão ou simplesmente esquecimento, não obterás resposta. Eu já fiz isso. Eu já culpei o poeta. É hora mesmo de procurar estabilidade... Não gostei quando a calmaria chegou, mas tive audácia para pedir uma mão quando tudo perdeu o controle. A afinidade com os extremos me acompanha há muito tempo. No entanto hoje eu tenho a percepcão de que o intermediário precisa ser bem vindo. Vou aprender a me relacionar de forma pacífica com as médias expectativas. É hora mesmo de fincar os dois pés no chão...


Se sentimentos, emoções ou frustações viessem em doses adequadas a crise não existiria. E tu não te assustarias se nesse exato momento teu psicólogo batesse tua porta oferecendo a mais conceituada edição da Barsa. PAGUE 1 LEVE 2

Minhas promessas


Por favor, não deixe que a vida decida pra ti o que é certo ou errado. Se ela é tão irônica, brinque e sejas tu com ela também. Em dobro. Canse desses padrões. Por alguns minutos do dia, esqueça o que é ético. Olhe no espelho agora: Essa é a tua prioridade! Seja feliz pra ti, por ti, pra te ver feliz. Veja só como até esse teu redemoinho na franja lhe cai bem. Não hesite em concluir os teus desejos mais absurdos. Mesmo que sejam eles envolvendo uma bicicleta e uma volta ao mundo. E caso alguém retruque, podes avisar que eu mesma disse que a loucura combinava contigo. Te incomodas? Que pena! Não posso? Então melhor ainda. Só amanhã? Azar o teu. Aprendesses a andar e a falar sozinho. Vais deixar que opiniões não saídas da tua cabeça te conduzam? Razão agora, pra quê? Vamos lá, ninguém mais precisa confiar no teu potencial. Tua mãe já vibrou durante anos com tuas três estrelinhas no caderno. Sejas prático, é mais fácil preocupar-se somente com o que te é favorável. Favorável agora é sentir-se bem, completo, feliz. E se o problema aqui for tua insegurança, lembre ... Alguém no mundo sempre lutou, vai te amar e precisa dos teus cuidados: Tu mesmo. Eu vim pra te ensinar a viver .


Caixa dos sonhos

Lembras daqueles sonhos quem um dia fiz? Acabo de guardá-lo dentro de uma pequena caixa. É aquela caixainha mesmo, aquela caixinha fechada a sete chaves. A que esperas nunca mostrar pra ninguém, guardada por dois ou três guardiões imaginários. Caixinha e sonhos que tenho/vou/preciso/pretendo esconder de todos/de você. Mas seria o sonho algo singular? Sem dependência de nada ou ninguém? Talvez eu já egoísta ao guardar essa caixa só pra mim. Talvez esteja errada em trancá-la. Talvez eu sinta medo de compartilhar meus sonhos. Medo, medo do que? Medo de entregar para quem não sabe sonhar. Medo do objetivo, do realismo e do sensato que limita os sonhos. Medo de dividir com você que deixou um dia de acreditar. Medo porque o sensato aqui é você, sensato em não permitir que isso aconteça, por medo das opiniões daqueles que agora não importam mais. Realmente já não importam mais. Mas tem alguém cujas opiniões te importam. Sempre tem. Ok, eu sou egoísta mesmo, e não vou deixar não dessa vez, que até as minhas palavras sejam direcionadas a você. Já chegam os meus anseios carregando esse caráter, já chegam os sonhos...

Conselhos


Parece-me tão mais simples voltar o tempo e deixar que todas as decisões importantes sejam tomadas pelos meus pais. Eu costumava pelo menos ter algum sucesso com os ataques de estrelismo mirim logo seguidos por choro e criança sendo arrastada. Tais shows eram tão bem sucedidos. Tão bem que consegui toda coleção esportiva mirim, nunca admiti túles piniquentos na cabeça e fui descobrir o "maravilhoso" gosto da cebola aos 14 anos. Acredite, por vontade própria. Era o meu desejo contra o poder matriarcal. Sentisses aí o ego infantil inflando? Era lindo ser uma rebelde sem causa. Era fácil simplesmente discordar. Era inevitável vencer pelo cansaço. Era um tempo no qual existia alguém te guiando, resolvendo, escolhendo o mais correto por ti. Agora para! Retire imediatamente essa idéia errônea da cabeça, ou pare de ler. Eu não sou acomodada! Deus me livre alguém, principalmente da família, gralhando ao pé do ouvido o que pode ser melhor pra mim. Até porque se eu dependesse desse tipo de ajuda superior eu seria Loira, estudaria medicina e talvez já estaria casada com o vizinho da praia. Nada contra, mas por precaução me benze! Eu sei que calça branca usa-se com calcinha da mesma cor, que tantas horas em frente ao computador pode prejudicar a visão e sei até que água-de-côco evita eventuais câimbras. Não é disso que falo, desses conselhos básicos... Eu desejava alguma luz, não só sentimentos tão concretos. Se possível também uma balança mais exata na hora de calcular os prós e os contras entre duas escolhas. Realmente, sou ambiciosa sim, idealizo tanto que chego a perder o controle dos meus pensamentos e talvez tu tenhas mesmo razão, eu exagero no drama. Porém entenda, são os sintomas dos assuntos do coração. E eu lamento, tu fáras (fariafez) ainda pior. Lanço o desafio! Tente aceitar um pedido sem te questionares antes. Transforme uma vida inteira sem ter traços de dúvida. Não demonstre medo ao mudar o sobrenome. Ainda por último, repita a palavra "fim" para o grande amor da tua vida. Relaxe, isso não é o relato de algum recalcado mal amado deixado na porta da igreja. Também não é um jogo. Talvez seja só o descontrole, o desespero, a angústia de algum amante sem respostas. Alguém que por ironia, ou somente azar, não encontra a resposta para tantas certezas. Ou talvez, não. Vai entender o amor...


Aviso: Caso as perguntas exibidas acima, nas linhas 23, 24 e 25 sejam algo simples e de fácil resolução para vocês, parabéns! Você acaba de passar a fase paixão e entra agora na tentativa da fase amor. Perigo, adquira "vidas". (Ué, mas isso não era pra ser um jogo!)

Inspiração.

Talvez eu precise de um pouco de música pra começar a escrever. Isso nunca foi necessário, minha inspiração sempre foi aliada e o exagero também colaborava. Agora me vejo sem palavras e não estranhando. Veja se entendes: fases. Um, talvez, breve momento de estabilidade, sem aquele turbilhão de sentimentos confusos querendo fugir e implorando algum entendimento. Eu te amo, já odeio, eu não preciso, volta? Enfim, situação única para aqueles que possuem algum conhecimento de causa sobre o determinado assunto. (Tema: eu) Eu consegui dizer tchau sem chorar, eu comecei a acreditar que amanhã pode ser um dia melhor, já sinto a felicidade nas pequenas coisas, eu parei de esperar a mudança. Nada de radicalismo, conformismo ou seja lá o "ismo" que isso esteja parecendo, eu só não vejo mais o porque da precipitação. Precipitação. Precipício. Qualquer semelhança deveria ser mero acaso. Ou não. Para que achar que isso pode acabar quando ainda nem começamos? Tome a coca-cola agora, pode não ter gás amanhã. Porque criar toda uma história quando ainda não existem protagonistas? Os coadjuvantes podem te surpreender, e a probabilidade de eles morrerem no final são menores. Para que querer mais quando não se conhece no mínimo, o mínimo? Somatório.Assinale somente as questões que tu tenhas absoluta certeza. Aprecie, viva, calcule menos. Senta aqui,venha rir comigo dos meus erros, vamos nos fazer de loucos esquecendo aquela semana chuvosa, desmarque o dentista na segunda-feira e visite tua namorada. Vamos, aprecie, viva! Escrevi isso há algum tempo atrás. Precisei ler ele. Ler, reler ... Não tá encaixando muito bem. Talvez porque o nome dele seja "Quinta" e hoje é só Segunda. Quem sabe.

Nada com nada


Se conselho fosse bom, eu vendia.A frase não é minha, a cantora já deve estar aposentada e menos ainda eu sou sua fã.No máximo gostaria de ser amiga dela, para que em comum acordo ela emprestasse a colocação por algum período da minha vida.Por que convenhamos, ela é muito boa!A mocinha devia estar realmente iluminada quando incluiu a frase em uma de suas músicas. Se é que virou hit, com certeza, a razão foi essa.Faz muito sentido. Psicólogos estão aí pra isso. Padres fazem isso por devoção. Mães como função.Se você não se inclui em nenhum desses três perfis, porque insistes tanto em abrir a boca?Dobre a língua antes mesmo de passar pela tua cabeçinha que talvez você poderia ajudar. Nem todo mundo deseja ouvir.Eu, por exemplo.Faz um bom tempo que eu ando administrando muito bem a minha vida. Sabe como é, aquela coisa toda de noites bem dormidas, redução na queda de cabelos, nenhuma úlcera e há mais de um ano sem pegar resfriado.E pra tudo isso eu não precisei de nenhum remédio, nenhuma prescrição médica, nenhuma benzedeira ou vela acessa. Bastou eu fechar os meus ouvidos e seguir o bom senso. O meu bom senso e o de mais ninguém.Eu já não preciso nem de orientção de bússola, vou traçando o meu caminho sozinha, chuto as pedras com os meus próprios pés e o guarda-chuva eu deixo em casa.Obrigada e volte sempre. Mas chegue antes da tua pretensão em querer me ajudar.Assumo já ter aberto as portas pra ela mas em nenhum momento dei as boas vindas. Agora eu cortei as suas pernas.Não me basto, mas também não corro riscos de seguir orientações baseadas em nada. Zero conhecimento de causa e somente achismos. Regras primatas de conduta.Não é cansaço, é revisão. Se tens experiência, eu tenho a ansia de encarar mais de perto.Não precisei mudar. Eu apenas resgatei o que compunha a minha essência.

Pra ele


Eu gosto de quando você sorri e de quando você fica sério. Gosto de quando ficamos em casa à toa sem nada pra fazer e de quando temos compromissos o dia todo. Eu gosto quando você usa suas regatas brancas e a camiseta preta.Gosto de sua pele queimada no verão e dela e dela branquinha por baixo de moletons.Eu gosto de assistir comédias e de alugar filmes de dramas quando é com você.Eu gosto de te oferecer minhas frutas durante a semana e sair pra comer besteira no sábado à noite com você.Gosto de ver você acordando e quando dorme o sono mais profundo. Eu gosto do seu cabelo curto e ainda mais quando você deixa crescer.Eu gosto de deixar você confuso e depois oferecer certezas. Gosto de ver as mulheres te olhando e de como você olha só pra mim.Eu gosto de da sua segurança e as carências que só eu conheço.Gosto de quando faz piadinhas bobas e de quando faz planos para o futuro.Eu gosto de ouvir tua voz no telefone e dela perto do meu ouvido.Gosto do teu jeito independente e saber que você precisa de mim.Eu gosto dos teus olhos escuros e deles mais claros no sol. Gosto de você meu homem, de você meu menino.Gosto de reconhecer tua força e ver também suas fraquezas.Eu gosto de você quando está bêbado e de quando está sóbrio.Gosto de te ouvir cantar e do teu silêncio. Eu gosto quando andamos abraçados e quando você pisca para mim de longe.Gosto quando vejo tuas mãos fortes no volante ou delas repousadas na minha coxa.Eu gosto de todas as suas qualidades e de seus defeitos.Eu gosto de você bem do jeitinho que você é e de quando se esforça para mudar.
Pegadas de um sonho bom. Que acontece nas pontas dos meus pés.

Eu sou ...


Eu sou menos mal do que falam. Menos legal do que parece.A cor da pele é falsa e os desenhos saem na água. O nariz é bonitinho e eu não gosto tanto de maquiagem. Tenho muito cabelo, no inverno as unhas do pé são feias e o nariz fica cheio de caquinha. Tem gente que não gosta do meu jeito, não que isso tire meu sono. Ainda não cansei de ser eu. Afinal eu sei me defender sozinha. É eu falo demais, silêncio me deixa constrangida, ando olhando pra cima e posso até me permitir dizer que até um dia vivia de risos .Mesmo não querendo não culpar, eu ainda vou desculpar você. No que precisar eu vou ajudar. Seja para construir os mais belos castelos, seja para destruir corações. Nesse último caso o coração é sempre o mesmo, o meu. Eu me permito, eu me reinvento, eu minto, eu rescussito quando não se espera. Ou simplesmente não desejam. Eu digo quantos eu te amo eu quiser se for só pra você. Eu mordo a língua até cair. Minha cara de pau já é de aço. Falo mal de ti, de mim e dos anos que nós dois passaremos juntos. Faço piada da desgraça. Tenho as lágrimas gordas e pouco saco. Sou câncer. Sou leão. Sou aquário. Mas não sou virgem. Quero dinheiro, comer tudo que vejo e um dia me adaptar realmente ao mundo. Eu não sou delicada, mas quero ser bem tratada.Mudei mas não cresci. Aprendi, mas prefiro errar todo dia mais uma vez com você. Não estou nem aí para o sistema mas volto para casa quando minha mãe manda. Posso dizer que não baixo minha cabeça por qualquer coisa. Sou clichê. Sou impulso. Sou avesso, contradição, carnal, sou dúvida. Mas sempre tive certeza doque queria de verdade.Eu manipulo se der. Dou boas vindas as consequências e reafirmo, não sei viver de médias expectativas. Sou um, dois, três personagens por dia. Sou malandra, aprendi a jogar sujo sem me importar. Mas apaixonada por ti, bom pra isso ainda não encontrei máscara apropriada, eu serei o que quiseres . Monofásica. Insaciável. Vidro. Se eu quero já era, tudo que é difícil me atrái ,se quero vou atrás. Sempre fui assim, teimosa , cabeça dura ou problemática ... Sou todos os pronomes possessivos. Artigo indefinido. O perfume mais enjoado, o meu pior inimigo e, mesmo assim, ainda o filme mais assistido.Eu sou tudo aquilo que eu quero ser quando crescer.