quarta-feira, 11 de julho de 2012

28 de Janeiro

Sentei na cadeira e coloquei aquela sua música para tocar, é meu ritual religioso. Eu diria para qualquer um que me ouvisse murmurando a melodia do meu menino. Final do dia sempre me cobre a face com a calma que vem dele, a pele branca que me arranca as dores de existir, os cordões, um de colorir amor e outro em pura liberdade. Não é apenas uma passagem no tempo, estaríamos nós perdidos nesse tempo algum? Haveria apenas uma resposta? Então eu organizo as viradas de ano e refaço cada palavra certa, porque é só a sua palavra que me convém até quando eu não ouso me contrariar. É a letra que vem do vale mais bonito da serra que quebra as massas cinzentas de concreto bruto que eu construí só porque eu precisava de armadura contra excesso de bondade. No fundo estreito do sentir fica esse sabor de chuvinha fina. O eclipse que aconteceu sem ninguém supor que estávamos lá, que a junção dos mundos éramos nós. Apenas Sol e Lua. De início parece que toda aquela construção que ele faz da boca pra fora, é mágica. -Deus, é pecado amar como eu te amo ?

2 comentários:

Anônimo disse...

Dia que te conheci. Quem diria que eu ia esbarrar na mulher da minha vida e derrubar bebida nela rs. Eu amo cada pedaço de você pequena.

João

Botão Vermelho disse...

Amor, como eu te amo.