terça-feira, 3 de julho de 2012

Libertadora

Amor antigo. Só a palavra me interessa, aos que não se contém, voltamos a namorar. É tórrido em cada consoante, invade minha ausência de vírgulas, meu sentir perdido em métricas retroativas da superficialidade do copo. Cuspo na sua cara minhas palavras soltas! Livres! Escrevo para encontrar lugar nenhum! Só estou aqui porque estou viva. E arranho todas as paredes com minhas vogais alucinadas, que me devoram como bichinhos que vão para a luz! Amanheço em êxtase, dormi com a frase perfeita...

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