segunda-feira, 31 de março de 2008

Caixa dos sonhos

Lembras daqueles sonhos quem um dia fiz? Acabo de guardá-lo dentro de uma pequena caixa. É aquela caixainha mesmo, aquela caixinha fechada a sete chaves. A que esperas nunca mostrar pra ninguém, guardada por dois ou três guardiões imaginários. Caixinha e sonhos que tenho/vou/preciso/pretendo esconder de todos/de você. Mas seria o sonho algo singular? Sem dependência de nada ou ninguém? Talvez eu já egoísta ao guardar essa caixa só pra mim. Talvez esteja errada em trancá-la. Talvez eu sinta medo de compartilhar meus sonhos. Medo, medo do que? Medo de entregar para quem não sabe sonhar. Medo do objetivo, do realismo e do sensato que limita os sonhos. Medo de dividir com você que deixou um dia de acreditar. Medo porque o sensato aqui é você, sensato em não permitir que isso aconteça, por medo das opiniões daqueles que agora não importam mais. Realmente já não importam mais. Mas tem alguém cujas opiniões te importam. Sempre tem. Ok, eu sou egoísta mesmo, e não vou deixar não dessa vez, que até as minhas palavras sejam direcionadas a você. Já chegam os meus anseios carregando esse caráter, já chegam os sonhos...

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